Na 21ª edição do Café Jurimétrico, recebemos a membra do Process Mining Research Group da USP e especialista em Process Mining, Adriana Jacoto Unger, em um evento que teve como tema a mineração de processos no judiciário.
A apresentação de Jacoto foi baseada no estudo realizado em parceria com a ABJ e apresentado na ICAIL, a Conferência Internacional sobre Inteligência Artificial, que ocorreu no ano passado, na USP em São Paulo. De início, ela destacou a “combinação explosiva” de alta litigância e volume de processos judiciais que há no país atualmente, citando a diferença com relação a países da OCDE.
Explicando a mineração de processos, Adriana fez um passo a passo de como é feito o trabalho na extração e mineração, explicando a ferramenta chamada descoberta de processos, utilizada para transformar dados tabulados em modelos de processos, que permitem enxergar graficamente quais atividades aconteceram antes e depois. Com isso, é possível realizar análises de transições lentas, participações das pessoas nos processos, influência dos atributos no desempenho da tramitação processual, etc.
Jacoto também explicou sobre as 4 perspectivas utilizadas nos resultados: a de fluxo de controle, a de tempo, que identifica gargalos de tramitação dos processos, de recurso e a de caso, que utiliza atributos adicionais como valores da causa, classe processual e etc. Ao final do evento, a professora respondeu perguntas e fechou sua participação no bate-papo.
O Café Jurimétrico é um evento criado e pensado para pessoas associadas à ABJ, e busca trazer assuntos de interesse dentro do universo da jurimetria. Para saber mais, acesse: https://abj.org.br/associados/
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